Diferentes espécies de cactos, em vaso coletivo; as plântulas com cotilédones são de espécies do gênero Opuntia.
Todos os cactos produzem flores, frutos e sementes, embora algumas espécies demorem até dezenas de anos para virem a florir pela primeira vez; também nem todas as espécies produzem frutos comestíveis.
As sementes são responsáveis pela reprodução sexuada das cactáceas. Na natureza a maioria das sementes, após a abertura dos frutos, cai junto ou próximo da planta mãe, vindo a germinar, formando grandes colônias com plantas de diferentes tamanhos. Em outras espécies, no entanto, as sementes são dispersas pelo vento, chuva, pássaros e insetos (formigas), o que facilita sua disseminação por grandes áreas.
Em cultivo a produção de cactos é relativamente fácil a partir de sementes. Isto porque as sementes das cactáceas costumam germinar com facilidade e na maioria das espécies o desenvolvimento das plântulas costuma ser rápido; algumas espécies, como algumas do gênero Mammillaria, desenvolvem plantas capazes de florir em apenas dois anos após a semeadura.
Plântulas de cactos em vaso de plástico de várias espécies; nota-se a proliferação de líquens entre elas.
O primeiro cuidado que se deve ter ao iniciar a semeadura de cactos diz respeito às sementes. Estas, em algumas espécies têm validade de apenas algumas semanas, tornando-se inférteis com o tempo, como por exemplo, as do gênero Frailea. Cuidado especial deve ser dado às sementes provenientes de frutos carnosos. A polpa do fruto (mucilagem adocicada) deve ser retirada através de lavagem e após secagem, sob o risco de facilitar a proliferação de fungos no frasco de cultura.
Pote de plástico transparente com tampa para evitar a evaporação da umidade
Quanto ao substrato, pode ser o mesmo utilizado no cultivo de plantas adultas, apenas de granulação mais fina, que se obtém retirando por peneiramento os fragmentos maiores. É aconselhável colocar uma pequena quantidade de fungicida no substrato e/ou esterilizá-lo para evitar o nascimento também de liquens e de outras espécies de plantas.
Outro ponto importante diz respeito aos recipientes onde deverá ser feita a semeadura. Comumente se utilizam potes de plástico transparente, com tampa, também transparente, que impeça a evaporação. Não se dispondo de potes com tampas apropriadas, pode-se cobri-los com um pedaço de plástico transparente, fixado na borda por um elástico. Os potes devem ter vários furos de pequeno diâmetro no fundo, para escoar o excesso de água.
Pote de plástico transparente com tampa para evitar a evaporação da umidade
Os potes após furados, são preenchidos com o substrato, antes preparado, até cerca de 2/3 de sua altura. Então são espalhadas as sementes na quantidade estimada de 3 a 5 por centímetro quadrado, não precisando cobri-las.
Após a semeadura deve-se colocar o pote dentro de uma bacia com um pouco de água, para que esta encharque o substrato por capilaridade até o topo do substrato. Esta água utilizada pode conter uma pequena quantidade de adubo foliar. Depois de assim molhado o substrato, retira-se o pote da bacia e deixa-se escorrer o excesso de água. Depois de tampado, coloca-se o pote em um lugar da estufa que não pegue sol direto, ou até mesmo atrás de uma janela que disponha de boa luminosidade.
Plântulas de Opuntia ficus-indica e de Hylocereus undatus, com poucas semanas de idade.
Nestas condições de mini-estufa, quase sauna, as sementes costumam germinar em poucos dias, aparecendo os primeiros pontinhos verdes (geralmente bolinhas), que com o passar dos dias vão adquirindo o formato peculiar de sua espécie. Nas sementes germinadas de espécies do gênero Opuntia e de alguns outros gêneros, aparecem primeiro dois cotilédones; depois de alguns dias começa a se formar o caule definitivo, entre os dois cotilédones.
A semeadura realizada através deste procedimento pode variar, conforme a experiência do cultivador. O importante é que proporcione condições de fácil germinação às sementes e ao mesmo tempo proteja as plântulas recém nascidas. Neste processo praticamente não será necessário molhar o substrato, devendo-se umedecê-lo, desta vez por pulverização, somente quando notar-se a ausência de condensação da água na parte inferior da tampa ou nas laterais do pote.
Plântulas de cactos em vaso de plástico de várias espécies; nota-se a proliferação de líquens entre elas.
Dependendo da espécie, as plantas novas já terão condições de serem transplantadas a partir de poucos meses depois de germinadas; as plântulas de algumas outras espécies poderão demorar até mais de um ano. Geralmente com cerca de um centímetro de diâmetro ou em torno de uma polegada de comprimento, dependendo do tipo de caule, realiza-se o repique, que consiste em transplantar as pequenas plantas para vasos coletivos ou bandejas. E, quando a plantas adquirem um tamanho maior e adequado, faz-se novo transplante, desta vez para vaso individual.
ola...poracaso vc nao teria umas sementes pra doar?
ResponderExcluirto atraz deste cactus pra afzer enxertos.
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RUA ALBINA REFFO BUCCHINO 383 CASA 2 CEP 82900-260
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MARCIO O.SANTOS
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se quiser tenho algumas sementes de rosa do deserto pra trocar.
gostei muito do passo a passo. gostaria de saber quando as sementes germinarem, quando é que posso deixar a estufa aberta, ou seja qual seria o ponto da muda ideal para isso.obrigado
ResponderExcluirgostaria de saber qual é o momento ideal para deixar o pote/estufa sem a tampa. estou com varias germinadas e temo perde-las por este motivo. obrigado
ResponderExcluirQuando gerrminar abre a tampa do pote e permanece na estufa até o replantio , irrigar se o substrato estiver seco
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