Com o objetivo de difundir o cultivo e o conhecimento sobre cactos e suculentas, criamos este espaço, que esperamos ser de interesse de todos os amantes destas plantas.
Esperamos receber criticas sobre os temas aqui desenvolvidos e a colaboração de outros interessados, visando o aprimoramento desse conhecimento.
Objetivamos também a troca de informações sobre o modo de ocorrência dessas plantas, visando preservar as espécies e seus habitats naturais.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Sobre a flora cactácea do Rio Grande do Sul


Introdução
 
   Fazer uma abordagem sobre a flora de uma determinada região não é tarefa fácil, principalmente por quem não seja especialista sobre o tema, mesmo atendo-se sobre uma única família de plantas.

    No caso da família Cactaceae os problemas se acumulam em função do pouco conhecimento local sobre estas plantas. Quase todo o conhecimento disponível sobre os cactos do Rio Grande do Sul só é encontrado em sites de estudiosos de outros países. Praticamente não se dispõe de livros e de outras publicações, em português, que se ocupem sobre os cactos desse Estado.

    O objetivo principal deste trabalho é o de apresentar a rica e variada flora cactácea desta região, que se destaca quando confrontada com o restante da área do Brasil. Com efeito, registra-se para a área do Rio Grande do Sul (280.000 km²) quase a terça parte da ocorrência das espécies de cactos conhecidas em todo o país (8.500.000 km²). Para o Rio Grande do Sul são relatados dez a doze gêneros e em torno de 70 espécies, enquanto que para todo o Brasil há registros de 37 gêneros e pouco mais de 240 espécies. Provavelmente essa proporção irá mudar no futuro, com a descoberta de novas espécies de cactos nas áreas poucos estudadas do imenso território brasileiro: ao passo que o número de espécies para o Estado tem menos chances de crescer por estar relativamente melhor estudado, podendo, até mesmo, vir a diminuir em função de revisões taxonômicas futuras. 

    Não se pretende aqui definir os gêneros e espécies válidos para a região considerada, nem corrigir ou acrescentar novos táxons. Objetiva-se, exclusivamente, apresentar o que se conhece até o momento, indicando dúvidas sobre prováveis duplicidades de nomes empregados para uma mesma espécie. A tarefa de aprimorar ou redefinir a nomenclatura das cactáceas incidentes no Estado do Rio Grande do Sul deverá ficar a cargo dos taxonomistas com maiores conhecimentos para tal.




Considerações gerais


   Para explicar a relativa abundância de espécies de cactos no território do Rio Grande do Sul deve-se levar em consideração as condições climáticas e fisiográficas imperantes nesta região mais meridional do Brasil.

     O clima da região é subtropical úmido (1.500 mm anuais), com precipitações pluviométricas regularmente distribuídas durante o ano e médias térmicas inferiores a 20º C. As quatro estações se apresentam bem definidas, registrando temperaturas abaixo de 0º C no inverno e alcançando 40º C no verão.

    Não obstante as severas mudanças climáticas, as suas diferentes regiões fisiográficas oferecem variados locais propícios ao desenvolvimento das cactáceas. Como a maioria dos cactos são essencialmente heliófilos, não suportando a competição com outras plantas de grande porte, eles encontram na região amplos descampados com vegetação herbácea (savanas), campos com mata rala e extensos afloramentos rochosos, favorecendo o desenvolvimento de espécies terrestres e rupícolas. Por outro lado, as espécies epífitas e terrestres encontram ambiente adequado a seu desenvolvimento nas matas ciliares e de encosta, que se distribuem regularmente em todas as regiões fisiográficas do Estado.



Regiões fisiográficas



    A maioria dos naturalistas costuma dividir o território sul rio-grandense em três regiões naturais principais: o Planalto Serrano, o Pampa Gaúcho e o Litoral. O bioma Pampa Gaúcho, também chamado de Região da Campanha, em sentido amplo, engloba desde as planícies da Depressão Central até os terrenos acidentados das Serras do Sudeste.

     Em função do relevo, cobertura vegetal e substrato rochoso, que melhor condicionam o desenvolvimento da flora cactácea, a subdivisão em quatro principais regiões fisiográficas parece ser mais adequada (vide figura).



Planalto Basáltico

   A primeira e maior província fisiográfica, o Planalto Basáltico, ocupa mais da metade do território gaúcho, distribuindo-se por toda a porção norte do Estado. Esse planalto, que constitui o prolongamento para sul do também chamado Planalto Arenítico-Basáltico de Santa Catarina e Paraná, inclina-se suavemente para sudoeste, adentrando no território da Argentina e do Uruguai. É constituído por sucessivas camadas tabulares de lavas ácidas e básicas, principalmente de composição basáltica, que imprimem ao relevo extensos chapadões pouco inclinados e bastante entalhados pela drenagem.
    Atingem altitudes superiores a 1.000 m na porção nordeste do Estado e menos de 100 m quando alcança o rio Uruguai em sua porção sudoeste.
     Na sua porção nordeste apresenta-se bastante dissecado, formando vários cânions na divisa com Santa Catarina e escarpas abruptas em suas vertentes leste e sul, constituindo a denominada Serra Gaúcha.
    O clima nesta região mostra-se mais frio (subtropical de altitude), com esporádicas nevascas e frequentes geadas no inverno, sendo também um pouco mais úmido (mais de 1,500 mm anuais), em relação ao restante do Estado.
    Quanto à vegetação apresenta duas feições bem distintas, as savanas dos Campos de Cima da Serra e as matas ciliares e de encosta, que constituem a Floresta de Araucária, especialização da Mata Atlântica do leste brasileiro.
    Esta região fisiográfica modifica-se um pouco quanto ao relevo e cobertura vegetal em sua porção sudoeste, assemelhando-se à fisiografia do Pampa Gaúcho, ao qual transiciona quase sem solução de continuidade.
    A flora cactácea nesta região fisiográfica é relativamente abundante, fazendo-se representar nos extensos afloramentos de rocha basáltica que emergem em meio aos campos e nas escarpas dos platôs, sob forma rupícola, como nas matas, de hábitat epifítico.
    Algumas espécies de cactos são endêmicas desta região fisiográfica e outras ocorrem também em outros locais do Estado. Podem ser citadas, como representativas, as espécies Parodia haselbergii (subespécieshaselbergii e graessnerii), Parodia warasii, Parodia magnifica, Parodia schumanniana ssp claviceps, Parodia leninghausii e Parodia horstii, de hábitat rupícola, até agora só encontradas nas escarpas e topos de morro desta região.
    Também sob a forma rupícola são encontradas espécies vicejando sobre os afloramentos basálticos em meio aos campos, tais como, Parodia alacriportana, Parodia stockingeri, Parodia linkii, e Parodia ottonis, sendo que pelo menos as últimas duas citadas, costumam ocorrer também em outras regiões.
    As espécies de cactos epífitos que incidem nas matas desta região fisiográfica, são basicamente dos gêneros Rhipsalis, Hatiora e Lepismium.
    Afora estas espécies, encontram-se outras de cactos rupícolas sobre os derrames basálticos, junto à fronteira com o Uruguai, agora dentro do domínio do chamado Pampa Gaúcho, podendo ser citadas Parodia buiningii, P. herteri, P. mammulosa, Frailea pumila e Frailea schilinzkyana,.





Depressão Central ou Pampa Gaúcho sensu strictu


   Esta região fisiográfica situa-se espremida entre as escarpas arenítico-basálticas do planalto gaúcho e os contrafortes das denominadas serras do sudeste. Trata-se de uma região bastante plana, com coxilhas raramente ultrapassando 150 m de altitude. Desenvolve-se desde o vale do rio Gravataí a leste, ocupando os vales dos rios Jacui e seu afluente Vacacaí, na porção central do Estado, tendo continuidade ao longo do vale do rio Ibicui, espraiando-se em direção sudoeste, junto às fronteiras com o Uruguai e Argentina, onde se confunde com as pradarias planas do Planalto Basáltico.
    O que caracteriza esta região, além da topografia baixa, é a sua quase ausência de vegetação arbustiva, predominando os campos com gramíneas.
    A Depressão Central é resultante da erosão sobre rochas sedimentares brandas, componentes da coluna gondwânica da Bacia do Paraná. Os poucos afloramentos rochosos são constituídos de arenitos ou crostas lateríticas e silicosas que se desenvolveram nesta região durante o período Tercio-Quaternário.
    A ocorrência de cactáceas nesta região é mais restrita, podendo-se relacionar algumas espécies de Parodia (P. erinacea, P. langsdorfii, P. linkii e P. ottonis), além de espécies de Frailea. Opuntia e Cereus. Nas matas dessa região podem ser encontradas espécies epífitas dos gêneros Rhipsalis e Lepismium.

Serras do Sudeste

    Esta região fisiográfica situa-se na porção leste-sudeste do Estado e se estende desde os arredores de Porto Alegre-Viamão até a fronteira sul, adentrando pelo território uruguaio. Está delimitada a leste pela Planície Costeira e a oeste-sudoeste pelo Pampa Gaúcho.
   Seus terrenos são constituídos principalmente por rochas graníticas, desenvolvidos também, em menor escala, sobre rochas metamórficas, ígneas e areno-conglomeráticas pertencentes ao Escudo Sul-rio-grandense. Estas rochas por serem resistentes à erosão propiciaram o estabelecimento de uma topografia irregular, dominada por serras baixas e descontínuas, como as serras dos Tapes e do Herval.
    Estes terrenos são cobertos por campos tipo savana, “campos sujos” (campos com vegetação rarefeita e de pequeno porte) e por matas ciliares e de encosta. Em meio a esta vegetação variada, destacam-se extensos afloramentos rochosos, planos, de encosta ou no topo de morros, onde costumam se desenvolver colônias de cactos rupícolas e/ou terrestres.
    O clima nesta região não difere muito daquele das demais regiões do Estado, apenas um pouco mais seco (menor de 1.500 mm anuais) e com chuvas mais irregularmente distribuídas durante o ano, não raro ocorrendo períodos de seca.
    É nesta região em que ocorre a maior diversidade de cactos, sendo registradas as seguintes espécies rupícolas e ou terrestres, entre outras: Cereus hildmannianus, Echinopsis oxygona, Frailea pygmaea, F. gracíllima, F. mammífera, F. buenekeri, Gymnocalycium horstii, Opuntia monacantha, Parodia concinna, P. erinacea, P. crassigibba, P. langsdorfii, P. rudibuenekeri, P. scopa, P. sellowiii, P. linkii e P.ottonis. Nas matas desta região são comumente encontradas nos hábitats epífita ou terrestre, espécies de Pereskia, Rhipsalis bacífera, R. pilocarpa, e Lepismium cruciforme, entre outras.




Planície Costeira


   Esta província fisiográfica é bem característica do leste do Rio Grande do Sul. Inicia-se estreita ao norte, na altura de Torres, e se alarga para sul, atingindo mais de 80 km de largura em sua porção mediana. É caracterizada por solos arenosos, provenientes de sedimentos de praias e de dunas de idade quaternária.
    Trata-se de uma região de topografia plana, com altitude máxima de 40-50 m, onde ocorrem numerosas lagunas e lagoas separadas por cordões arenosos. Em meio à vegetação herbácea e halófita sobressaem algumas restingas de mata baixa, onde se destacam frondosas figueiras.
    Nesta província fisiográfica são encontradas algumas espécies de cactos de hábitat terrícola, tais como Cereus hildmannianus, Opuntia monacantha, Parodia ottonis, Echinopsis eyriesii, Gymnocalycium denudatum e Frailea sp. Como epífitas, são encontradas frequentemente Rhipsalis bacífera eLepismium cruciforme.

    Comentários sobre as espécies de cactos citadas para o Rio Grande do Sul

   A nomenclatura das espécies de cactos relacionadas aqui, como ocorrentes no Rio Grande do Sul, está baseada nos trabalhos realizados por Anderson (2001) e Hunt et al (2006). Estes trabalhos são decorrentes das determinações do ICSG (Internactional Cactaceae Systematics Group), visando à revisão taxonômica das cactáceas em todo o mundo.
    A maior parte dos cactos incidentes no Rio Grande do Sul pertence ao antigo gênero Notocactus, que passou a se denominar Parodia, em função da regra de prioridade de nome mais antigo. As mudanças de nomenclatura e a revisão das espécies e subespécies deste gênero trouxeram grandes modificações nos nomes até então utilizados pelos aficionados destas plantas.
    A inclusão de espécies e de subespécies de cactos no quadro geral, dado a seguir, está baseada principalmente nos sites especializados em cactáceas, em trabalhos acadêmicos da UNISINOS, em revistas, em viagens ao campo do autor e em informações de terceiros.
    A grande maioria dos táxons sobre cactos referidos como de incidência no território do Rio Grande do Sul pode ser encontrada nos sites: desert-tropicals.com/Plants, cactiguide.com, cactusinhabitat.org, internoto.de, entre outros.
    Cabe aqui uma ressalva: provavelmente, nem todas as espécies e subespécies relatadas nos sites indicados e relacionadas na tabela anexa, são passiveis de serem encontradas no Estado, pois há muita desinformação sobre as ocorrências indicadas. Os trabalhos de pesquisa de campo são ainda insuficientes para determinar quais táxons realmente incidem no território do Rio Grande do Sul.
     Por outro lado, é provável que algumas espécies e até mesmo gêneros não citados possam vir a ser encontrados, em face de serem relatados como incidentes nos territórios fronteiriços do Uruguai e da Argentina, de características fisiográficas similares as do Estado. Supõe-se que possam vir a serem encontradas espécies dos gêneros Opuntia, Cereus, Gymnocalycium. Parodia e de outros gêneros ainda não relatados aqui. Da mesma forma, algumas espécies, notadamente epífitas, que ocorrem nas matas dos estados do sul do Brasil (Paraná e Santa Catarina), são prováveis de vir a serem encontradas futuramente, também no Rio Grande do Sul, principalmente dos gêneros Rhipsalis, Epiphyllum, Lepismium e Schlunbergera. 

CACTÁCEAS CITADAS COMO INCIDENTES NO ESTADO (RS):

Gênero Brasiliopuntia

B. brasiliensis Berger – I

Gênero Cereus

C. aethiops Haw. – III
C. hildmannianus K. Schum. – I, II, III, IV
C. jamacuru DC – I

Gênero Echinopsis

E. brasiliensis – III
E. eyriesii (Turp.) Zucc. – I, III, IV
E. oxygona (Link) Zucc. – II, IV

Gênero Frailea

F. buenekeri W. R. Abrahan 1990
    ssp buenekeri – I
    ssp densispina – I
F. buiningiana Prestlè 1997 – I
F. castanea Backeberg 1935
    ssp castanea – I, III
    ssp harmoniana – I
F. curvispina Buining & Brederoo 1972 – I, III
F .friedrichii Buining & G. Moser 1971 – I, III
F. gracillima (Monville ex Lemaire) Britton & Rose 1922
    ssp gracillima – I, II, IV
    ssp horstii – I, II, III
F. mammifera Buining & Brederoo 1972 – I, III
F. perumbilicata F. Ritter 1970 – I, III
F. phaeodisca - II
F. pumila (Lemaire) Britton & Rose 1922
    ssp pumila – II, IV
    ssp deminuta - I
F. pygmaea (Spegazzini) Britton & Rose 1922
    ssp pygmaea – I, II
    ssp albicolumnaris – I
    ssp fulviseta – I
F. schilinzkyana (F. Haage) Britton & Rose 1922 – II


Gênero Gymnocalycium

G. buenekeri Swales 1978 – I, III
G. denudatum - I, II, III, IV
G. horstii Buining 1970 – I, III

Gênero Harrisia

H. toruosa – III

Gênero Hatiora

H. rósea – I

Gênero Lepismium

L. cruciforme – IV
L. houlletianum – IV
L. lumbricoides – I, IV

Gênero Opuntia

O. elata – II
O. monacantha – III, IV
O. viridirubra – I, II, III

Gênero Parodia Spegazzini 1923

P. alacriportana Backeberg & Voll 1949
    ssp alacriportana – I, III, IV
    ssp brevihamata (Haage ex Backeberg) Hofacker & Braun 1998 - I
    ssp buenekeri (Buining) Hofacker & Braun 1998 – I
P. allosiphon (Marchesi) N. P. Taylor 1987 – III
P. arnostiana (Lisal & Kolaric) Hofacker 1998 – I, III
P. buiningii (Buxbaun) N. P. Taylor 1987 – I, II, III, IV
P. concinna (Monville) N. P. Taylor 1987
    ssp concinna – I, III, IV
    ssp blaauwiana - I
P. crassigibba (F. Ritter) N. P. Taylor 1987 – I, II III, IV
P. curvispina (F. Ritter) D. R. Hunt 1997 – I, III
P. erinacea (Haworth) N. P. Taylor 1987 – I, II, IV
P. erubescens (Osten) D. R. Hunt 1997 – IV
P. fusca (F. Ritter) Hofacker & J. P. Braun 1998 – I, III
P. gaúcha Machado & Larocca 2008 – I
P. haselbergii (F. Haage ex Rumpler) F. H. Brandt 1982
    ssp haselbergii – I, II, III
    ssp graessnerii (K. Schum.) Hofacker & J. P. Braun 1998 – I, II, III
P. herteri (Werdermann) N. P. Taylor 1987 – II, III
P. horstii (F. Ritter) N. P, Taylor 1987 – I, II, III
P. langsdorfii (Lehmann) D. R. Hunt 1997 – I, II, III, IV
P. leninghausii (K. Schumann) F. H. Brandt 1982 – I, II, III
P. linkii (Lehmann) R. Kiesling 1995 – I, II, III, IV
P. magnifica (F. Ritter) F. H. Brandt 1982 – I, II, III
P. mammulosa (Lemaire) N. P. Taylor 1987
    ssp mammulosa – I, II, III, IV
    ssp eugeniae (Vliet) Hofacker 1998
    ssp submammulosa (Lemaire) Hofacker 1998
    ssp erythracantha (H. Schlosser & Brederoo) Hofacker 1998
P. meonacantha (Prestlè) Hofacker 1998 – I, III
P. mueller-melchersii (Frie ex Backeberg) N. P. Taylor 1987
    ssp mueller-melchersii – I, II
    ssp gutierrezii (W. R. Abrahan) Hofacker 1998 – I
P. muricata (Otto ex Pfeiffer) Hofacker 1998 – I, III
P. neoarechavaletae (Elser ex Havlicek) D. R. Hunt 1997 – III
P. neobuenekeri (?) – II
P. neohorstii (S. Theunissen) N. P. Taylor 1987 – I, II, III
P. nothominuscula Hofacker 1998 – I, III
P. ottonis (Lemaire) N. P. Taylor 1987
    ssp ottonis – I, II, III, IV
    ssp horstii – I
P. oxycostata (Buining & Brederoo) Hofacker 1998
    ssp oxycostata – I, III
    ssp gracilis - I
P. permutata (F. Ritter) Hofacker 1998 – I, III
P. rechensis (Buining) F. H. Brandt 1982 – I, III
P. rudibuenekeri (W. R. Abrahan) Hofacker & J. P. Braun 1998
    ssp rudibuenekeri – I, III
    ssp glomerata – I
P. schumanniana (Nicolai) F. H. Brandt 1982
    ssp schumanniana – I, III
    ssp claviceps – I, II
P. scopa (Sprengel) N. P. Taylor 1987
    ssp scopa – I, II, III
    ssp neobuenekeri – I
    ssp succinea – I
P. sellowi (Link & Otto) D. R. Hunt 1997 – I, III
P. stockingeri (Prestlè) Hofacker & J. P. Braun 1998 – I, III
P. tabularis (Cels ex Rumpler) D. R. Hunt 1997
    ssp tabularis – I, III
    ssp bomeljei – I
P. tenuicylindrica (F. Ritter) D. R. Hunt 1997 – I, III
P. turbinata (Arechavaleta) Hofacker 1998 – I, II
P. warasii (F. Ritter) F. H. Brandt 1982 – I, II, III, IV
P. werdermanniana (Herter) N. P. Taylor 1987 – III
P. werneri Hofacker 1998
    ssp werneri – I, III
    ssp pleiocephala – I, III

Gênero Pereskia

P. aculeata Mill. – IV
P. grandifolia (Leutenb.) N. P. Taylor & D. C. Zappi – IV
P. nemorosa Rojas – III (?)
P. sacharosa Griseb – III

Gênero Rhipsalis

R. agudoense – I
R. baccifera (J. S. Mueller) Stearn – IV
R. campos-portona Loefgren - III
R. cereuscula Haw. – III
R. floccosa (G. Lindb.) Salm-Dick ex Pfeif – III
R. grandiflora Haw. (?) – IV
R. pachyptera Pfeif. – I
R. paradoxa (Salm-Dick ex Pfeif.) Salm-Dick – III (?)
R. pilocarpa Loefg. – IV

Referências:

 I – Anderson (2001) e site cactiguide.com
II – site cactusinhabitat.org
III – site desert-tropicals.com/Plants
IV – revista Internoto, pesquisa de campo do autor, trabalhos
acadêmicos da UNISINOS e informações de terceiros.